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domingo, 16 de junho de 2013

Aurora (1927) - F. W. Murnau

Aurora (AVi) - Legendado


Sinopse: Um fazendeiro que tem uma esposa exemplar se apaixona por uma moça da cidade. Totalmente seduzido, o homem passa a desprezar a mulher e os filhos e a priorizar os seus gastos com presentes para a amante. Afim de que se casem, ela convence um caipira a tentar matar a esposa.
















Ficha do Filme:
Título no Brasil:  Aurora
Título Original:  Sunrise: A Song of Two Humans
País de Origem:  EUA
Gênero:  Romance
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento:  1927
Site Oficial:  
Estúdio/Distrib.:  Versatil
Direção:  F.W. Murnau

Dados do Arquivo:

Tamanho: 700 Mb
Codec de Áudio: MP3
Codec de Video: DivX
Áudio: Inglês (Mudo)
Legenda: Português
Cor: Preto e Branco

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LEGENDA                         


Elenco:

George O'Brien ... The Man (Anses)
Janet Gaynor ... The Wife (Indre)
Margaret Livingston ... The Woman from the City
Bodil Rosing ... The Maid
J. Farrell MacDonald ... The Photographer 
Ralph Sipperly ... The Barber
Jane Winton ... The Manicure Girl
Arthur Housman ... The Obtrusive Gentleman
Eddie Boland ... The Obliging Gentleman 

Premiações:
Vencedor de 3 Oscar, incluindo melhor atriz para Janet Gaynor

Curiosidades:
Aurora é uma das obras-primas cinematográficas mais admiradas e influentes de todos os tempos. Quatro grandes mestres do cinema mundial o têm como seu filme favorito. O cineasta estado-unidense John Ford o considerou "o maior filme jamais produzido". Já o cineasta francês François Truffaut o elegeu o "filme mais belo do mundo". Para João César Monteiro, cineasta português, entre os dez filmes de sua vida, Aurora ocupa todas as dez posições. E Martin Scorsese, cineasta estado-unidense, classifica Aurora não como um filme, e sim como um "poema visual".
Sua influência se estende por um sem-número de filmes. A cena do beijo do casal que interrompe o trânsito foi copiada à exaustão, com muitas variações.
Outra passagem marcante é a que ocorre na igreja, quando o casal, ao presenciar uma cerimônia de casamento alheia, recupera sua identidade matrimonial. Esse mesmo trecho existe em Assim Caminha a Humanidade, filme estado-unidense de 1956, dirigido por George Stevens.
Seus efeitos especiais eram inovadores para a época. A reexposição do filme a novos takes, com o objetivo de formar imagens soprepostas, e o efeito Schüfftan, que emprega espelhos para inserir a imagem de atores em cenários em miniatura, ambos também utilizados no ano anterior por Fritz Lang em sua obra-prima Metrópolis, abriram muitas possibilidades para o cinema mundial, permitindo a exploração de temas antes inalcançáveis.
A iluminação contrastante, técnica trazida do cinema expressionista alemão, enfatizando a distinção claro-escuro, foi usada para destacar as diferenças entre a vida no vilarejo e na cidade e a dicotomia entre a amorosa esposa e a tentadora amante. Esse refinamento proporcionado pela técnica de iluminação e a personagem femme fatale, encarnada pela diabólica mulher da cidade, foram características presentes em quase todas as obras cinematográficas do gênero film-noir, cujo protótipo é O Falcão Maltês, dirigido em 1941 por John Huston.
Talvez sua maior herança artística sejam seus avançados movimentos de câmera, cuja elaboração começou na rodagem de A última Gargalhada, três anos antes. A sofisticada fluidez da sucessão de imagens cria uma inusual sensação de vastidão e profundidade.
Filmes notáveis sofreram forte influência dessa técnica cinematográfica primorosa, como O Delator, rodado em 1935 por John Ford, e Cidadão Kane, filmado em 1941 por Orson Welles.
Aurora foi a primeira grande produção cinematográfica com som ambiente sincronizado, captado pelo sistema Fox Movietone, o qual já havia sido testado naquele mesmo ano no curta-metragem They're Coming to Get Me. Também foi o primeiro a ter trilha musical incorporada, composta por Hugo Riesenfeld. Essas novidades sonoras de Aurora teriam igualmente feito escola, não tivesse seu lançamento ocorrido poucos dias antes de O Cantor de Jazz, do estúdio Warner Bros., o primeiro filme da história que, graças ao sistema Vitaphone, possuía todas as falas e cantos sincronizados, os quais eram gravados separadamente das imagens em um disco de acetato.
Fonte Wikipédia











6 comentários:

  1. Um filme muito bom, mas deve ser assistido tendo em mente a época em que foi feito (1927), antes de qualquer efeito especial ou trabalho com câmeras, antes até, da segunda grande guerra. É um show, mesmo em preto e branco e sem áudio. A estória nos prende ao filme do começo ao fim. No início parece um pastelão, com o protagonista literalmente "pulando cercas" pra ficar com a amante. Lembrem-se, 1927, muito escandaloso pular cerca, até chocante. Depois nos re-apaixonamos pelo casal, assim como eles, um pelo outro. Até se esquece da amante que só reaparece no final, com várias guinadas na estrutura lógica do enredo, mas mesmo assim, dá um banho na maioria dessas comédias românticas de hoje. Pelos parcos recursos, faz efeitos incríveis com espelhos e jogadas de posicionamento das câmeras. Pra quem gosta de cinema, esse filme deve obrigatoriamente ser assistido.

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  2. as legendas do Minhateca estão fora, mas parebéns pelos filmes

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